A Prefeitura de Tubarão emitiu uma nota oficial na noite desta quarta-feira (11) para explicar a falha no funcionamento da bomba de recalque localizada na Margem Esquerda durante a enchente da última semana. O texto reafirma que o equipamento parou de funcionar somente após a queda de energia elétrica ocorrida na madrugada de quinta-feira (5).
“Neste momento, em razão de uma interrupção no fornecimento de energia, em decorrência de problemas na rede de alta tensão que atravessa o Rio Tubarão, que provocou o desligamento da chave do sistema elétrico, o funcionamento da bomba foi interrompido”, diz o comunicado.
Por causa das fortes chuvas e com a bomba deixando de funcionar, houve o alagamento de ruas e casas dos bairros Humaitá de Cima e Dehon. O equipamento fica na avenida José Acácio Moreira, nas imediações da rua Luiz Pedro Oliveira, e faz a drenagem daquela região. Uma força-tarefa foi montada para intervir e resolver o problema.
A prefeitura garante que todas as bombas “am por revisões periódicas, a cada seis meses, quando são ligadas manualmente para verificação do perfeito funcionamento. Em caso de apresentarem alguma avaria, são imediatamente reparadas”. Segundo a nota, a bomba que falhou ou por uma revisão na segunda-feira (2), já que havia previsão de fortes chuvas.
Em entrevista à UNITV, o prefeito Joares Ponticelli (PP) já havia garantido que todas as bombas de recalque estavam funcionando corretamente e cogitou soluções para que o problema não se repita. “A gente tem que ter uma outra fonte, uma fonte alternativa de energia, quem sabe um gerador”, apontou.
Leia a nota completa aqui.
Ação dos moradores 4e1c30
Os moradores do bairro Dehon atingidos pelos alagamentos estudam a possibilidade de entrarem com uma ação contra a prefeitura por causa da falha na bomba. Eles criaram um grupo de trabalho para avaliar o caso.
Entre as medidas, o grupo pretende marcar uma audiência entre os representantes dos moradores e da prefeitura para ouvir as explicações pelo que ocorreu e também contratar um laudo independente para analisar a falha no equipamento.
Ainda durante a entrevista para a UNITV, Ponticelli comentou a possibilidade de uma ação questionando a manutenção das bombas. “Alguém escreveu que tinha seis meses que não tinha manutenção. Eu quero mesmo que entrem com uma ação porque eu quero ver a sucumbência disso. Porque quem diz vai ter que provar. As bombas estavam funcionando perfeitamente e aquela funcionou até às duas da manhã”, afirmou.
