Santa Catarina registrou uma taxa de desocupação de 2,7% no quarto trimestre de 2024, o menor índice dos últimos dez anos. O estado teve o segundo menor percentual do país, ficando atrás apenas de Mato Grosso, que marcou 2,5%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de desocupação nacional foi de 6,2% no período. Entre as regiões do país, o Sul apresentou o menor índice, com 3,6%. Entre os três estados da região, Santa Catarina teve o melhor desempenho.
O mercado de trabalho catarinense registrou crescimento no emprego formal, com aumento expressivo nos setores da indústria, comércio e construção civil. O comércio teve alta de 11,6% no número de trabalhadores em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto a construção civil cresceu 7%. A indústria foi o setor que mais empregou no estado ao longo do trimestre.
O rendimento médio dos trabalhadores em Santa Catarina ficou 14% acima da média nacional. No estado, o salário médio foi de R$ 3.676,00, enquanto no país a média foi de R$ 3.215,00 no último trimestre de 2024. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o estado registrou crescimento de 6% acima da inflação.
A taxa de informalidade também foi a menor do Brasil, com 25,6%, seguida pelo Distrito Federal, com 29%, e São Paulo, com 30%. A média nacional ficou em 39%. O estado ainda se destacou com a segunda maior taxa de participação no mercado de trabalho, atingindo 68,6% da população em idade ativa empregada ou buscando emprego, enquanto a média nacional foi de 62,6%.
A PNAD Contínua é responsável por monitorar o mercado de trabalho no Brasil e traçar o perfil da população economicamente ativa, ocupada, desocupada e fora da força de trabalho. Os dados auxiliam na análise socioeconômica e na formulação de políticas públicas voltadas para o setor.
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